sexta-feira, novembro 20

minto,

não amo as quatro horas da tarde. amo as cinco. amo (com licença para os pieguismos) assistir o sol começando a se pôr no mar de dentro do ônibus, voltando pra casa. amo meu trabalho. amo o coqueiro que fica na praça aqui perto. amo os sorrisos, os silêncios, as risadas e meus amigos que me esperam todos os dias com uma coleção delas .

amo como as coisas dão tão certo depois de tudo dar tão errado - finalmente percebi que, quando tudo está muito fora do lugar, precisa de uma bagunça pra se reajustar. aliás, pra ficar melhor do que nunca foi. amo o quanto minha vida não poderia estar mais diferente e que eu mal podia esperar há não tantos meses atrás. e amo pensar isso toda vez que chego em casa e abro o portão às cinco horas da tarde.

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