terça-feira, janeiro 26

starman

é sempre você, astronauta.
é sempre você o silêncio, as lágrimas. quase sempre as noites em claro.
por que, não é, querido astronauta?
o por quê de tantos silêncios são os tantos silêncios.
a razão de tanta falta é essa tanta falta que você me faz.
ah, astronauta. você é assim, exatamente tudo o que eu não tenho.
talvez devesse ter, talvez lhe devesse deixar seguir, talvez devesse ligar às três da manhã quando estou pensando em você.
mas aí o meu mundo deixaria de fazer sentido quando essas outras coisas todas começassem a fazer.

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